o que os olhos não veem,

o coração fica louco.

sábado, janeiro 28, 2006

 
e num é que nunca esteve, de fato?

pq, meu bem, ninguém é perfeito e a vida é assim...

eu vou, rumo ao perigoso, ao divino maravilhoso.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

 
Descobri que mais fácil do que assimilar que você não está aqui, é pensar que você nunca esteve.

 
[há 2 dias]

A gente tava casado há 17 anos e eu não tenho lembrança?Foi um divórcio?Ou de fato meu cão morreu, meu pai morreu?
As pessoas vêm falar comigo como se fosse um assunto delicadíssimo, como se eu fosse de vidro, pronta pra quebrar a qualquer momento.Elas chegam com medo, com pena, [as mais espertas] com segundas intenções, deduzem que estou frágil.Eu estou frágil, mas não desmanchável assim.Na verdade, já me diluí - como naquela sua poesia - e, agora, estou vivendo uma vida que eu nunca vivi.É fascinante, ainda que extremamente doloroso- é mais doloroso mesmo.Mas, você deve ter vindo pra isso, certo?Pra pôr minha vida de cabeça pra baixo, pra sacudir-me...Estou tão triste,tão triste...Faz parte?
E o tempo, aquele que você culpou...eu lhe vi gritando ao mundo que estava em "fight" com ele e isso me doeu ainda mais, talvez pela sinceridade...Se era mesmo uma luta, eu queria estar incluída nela.Eu não lhe disse mas, pra mim também foi assim: na bagunça que tava a minha vida, você entrou, pôs cor, sorrisos, levezas, mas não ordem, é claro.No entando eu estava disposta a continuar, a cuidar da bagunça depois, ou simultaneamente, de alguma forma, o que fosse!Mas não lhe deixar ir....Pouco antes de você vir falar eu me questionava como mesmo eu tinha ido parar ali do seu lado e o que tinha me feito permanecer, eu tive dúvidas sobre nós dois, angustiei-me...era como se eu quisesse nos parar um instante pra viver depois, depois que eu resolvesse tal e tal coisa, tal e tal sentimento.Será que foi o mesmo com você?Esse não-sei-o-quê angustiante?...Mas eu não teria coragem, não teria coragem de nos adiar, sabendo do risco de lhe perder "pra sempre"...Coisa que você não temeu, pelo visto: nem pediu pr'eu esperar.Que bom então, seria maldade- eu esperaria.
No mais, estou sobrevivendo, ou sobvivendo.O que a gente quer mesmo num é ser feliz?Pois, eu não sou diferente. Vou levar...

quinta-feira, janeiro 19, 2006

 
Que vergonha de mim.

Como assim uma história igual à todas as outras?
Ainda que diferente, igual à todas a outras.

Não me sinto bem.Há pessoas falando uma língua que eu desconheço.
E, e, minha mãe reclama quando minha alma não lava pratos.
Quando minha mão não lava pratos.

Será que é o fim?
E quantos sabem que você me deixou?
E que de novo eu não sei respirar.
E que de novo eu quero explodir, e não é na cama.

"Se tudo tem que terminar assim, que pelo menos seja até o fim pra gente não ter nunca mais que terminar"?

Eu to down.
Eu ando tão down, eu ando tão down.

Ah.
lê.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

 
Braços abertos
coração disritmado

No estômago não é borboleta
é avião desgovernado

Ao persistirem os sintomas
o médico deverá ser consultado?

domingo, janeiro 08, 2006

 
Era preciso, pra que eu voltasse a respirar.
O peso da tua respiração em mim, era preciso.

Das levezas, só as sustentáveis, por favor.

[Alguns suspiros aqui...]

foi assim;

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