o que os olhos não veem,
o coração fica louco.segunda-feira, julho 31, 2006
ele existe.
Ele também existe.
estão, os dois, dentro de mim.
Ele também existe.
estão, os dois, dentro de mim.
domingo, julho 30, 2006
"[...]
Am I blue?Am I blue?
Ain't these tears in my eyes telling you?
[...]
Wouldn't you be too if each plan with your man done fell through?
[...]"
Am I blue?Am I blue?
Ain't these tears in my eyes telling you?
[...]
Wouldn't you be too if each plan with your man done fell through?
[...]"
sexta-feira, julho 21, 2006
edaduas.
e das duas, uma:
saudade.ou saudade.
[já são 3 dias.
começou a doer.]
saudade.ou saudade.
[já são 3 dias.
começou a doer.]
quarta-feira, julho 19, 2006
você.
terça-feira, julho 18, 2006
estamos?
sabe, eu preciso poder dizer que amo.
mas é um absurdo, eu sei.
e na verdade também sei que ainda não o é.
estou só por um triz.
estamos?
mas é um absurdo, eu sei.
e na verdade também sei que ainda não o é.
estou só por um triz.
estamos?
segunda-feira, julho 17, 2006
foi pior do que eu pensava.
digo, foi melhor.
fodeu minha alma.
e amor que fica é amor de pica.
não.juro que não é amor.
ainda não.
e ele é ariano.
me mata aos poucos.
me verbo-a-sua-escolha aos poucos.
mentira.o verbo é a escolha dele.
e pronto.
digo, foi melhor.
fodeu minha alma.
e amor que fica é amor de pica.
não.juro que não é amor.
ainda não.
e ele é ariano.
me mata aos poucos.
me verbo-a-sua-escolha aos poucos.
mentira.o verbo é a escolha dele.
e pronto.
domingo, julho 16, 2006
disseram que.
Um não veio por causa do outro.
E o outro não veio por causa do um.
Mentira.
Ninguém me queria naquela festa.
E eu acabei com um beijo na testa.
E o outro não veio por causa do um.
Mentira.
Ninguém me queria naquela festa.
E eu acabei com um beijo na testa.
mal secreto.
Não choro
Meu segredo é que sou rapaz esforçado
Fico parado, calado, quieto
Não corro, não choro, não converso
Massacro meu medo
Mascaro minha dor
Já sei sofrer
Não preciso de gente que me oriente
Se você me pergunta
Como vai?
Respondo sempre igual:
Tudo legal
Mas quando você vai embora
Movo meu rosto do espelho
Minha alma chora
Vejo o Rio de Janeiro
Comovo, não salvo, não mudo
Meu sujo olho vermelho
Não fico parado
Não fico calado
Não fico quieto
Corro, choro, converso
E tudo mais jogo num verso
Intitulado o Mal Secreto
(Wally/Macalé)
Meu segredo é que sou rapaz esforçado
Fico parado, calado, quieto
Não corro, não choro, não converso
Massacro meu medo
Mascaro minha dor
Já sei sofrer
Não preciso de gente que me oriente
Se você me pergunta
Como vai?
Respondo sempre igual:
Tudo legal
Mas quando você vai embora
Movo meu rosto do espelho
Minha alma chora
Vejo o Rio de Janeiro
Comovo, não salvo, não mudo
Meu sujo olho vermelho
Não fico parado
Não fico calado
Não fico quieto
Corro, choro, converso
E tudo mais jogo num verso
Intitulado o Mal Secreto
(Wally/Macalé)
as lágrimas também.
As fichas vão cair agora.
E vão cair pesado.
No meu pé.
No meu peito.
E vão cair pesado.
No meu pé.
No meu peito.
sábado, julho 15, 2006
Adoro quando eles dizem que vai durar mais de uma noite.
Acho lindo.
O de ontem foi ótimo.
O de antes de ontem também.
Acho lindo.
O de ontem foi ótimo.
O de antes de ontem também.
sexta-feira, julho 14, 2006
esta compaixão...
Sexta feira da paixão
Alguns estão dormindo de tarde,
outros subiram para Petrópolis como meninos tristes.
Vou bater à porta do meu amigo,
que tem uma pequena mulher que sorri muito e fala
pouco, como uma japonesa.
Chego meio prosa, sombras no rosto.
Não tenho muitas palavras como pensei.
"Coisa ínfima, quero ficar perto de ti".
Te levo para a avenida Atlântica beber de tarde
e digo: está lindo, mas não sei ser engraçada.
" A crueldade é seu diadema..."
O meu embaraço te deseja, quem não vê?
Consolatriz cheia das vontades.
Caixa de areia com estrelas de papel.
Balanço, muito devagar.
Olhos desencontrados: e se eu disser, te adoro,
e te raptar não sei como dessa aflição de março,
bem que aproveitando maus bocados para sair do
esconderijo num relance?
Conheces a cabra-cega dos corações miseráveis?
Beware: esta compaixão é paixão.
Ana Cristina César
Alguns estão dormindo de tarde,
outros subiram para Petrópolis como meninos tristes.
Vou bater à porta do meu amigo,
que tem uma pequena mulher que sorri muito e fala
pouco, como uma japonesa.
Chego meio prosa, sombras no rosto.
Não tenho muitas palavras como pensei.
"Coisa ínfima, quero ficar perto de ti".
Te levo para a avenida Atlântica beber de tarde
e digo: está lindo, mas não sei ser engraçada.
" A crueldade é seu diadema..."
O meu embaraço te deseja, quem não vê?
Consolatriz cheia das vontades.
Caixa de areia com estrelas de papel.
Balanço, muito devagar.
Olhos desencontrados: e se eu disser, te adoro,
e te raptar não sei como dessa aflição de março,
bem que aproveitando maus bocados para sair do
esconderijo num relance?
Conheces a cabra-cega dos corações miseráveis?
Beware: esta compaixão é paixão.
Ana Cristina César
quarta-feira, julho 12, 2006
embrião.
Ainda estamos aqui.
Ele é lindo.
E diferente.
Como qualquer um o é.
Ele pulsa.
Sente tudo.
Intensamente.
Foda.
Não é pra mim, o disse.
É um doce.um doce novo.
E me faz rir.
Como qualquer um o faria.
Afeto, é certo.
Mas posso carregar.
Como carrego alguns outros.
Sinto que vamos juntos, às vezes.
Que já estamos.
Que estaremos.
E depois percebo,
É um ele.
É só um ele.
Ele é lindo.
E diferente.
Como qualquer um o é.
Ele pulsa.
Sente tudo.
Intensamente.
Foda.
Não é pra mim, o disse.
É um doce.um doce novo.
E me faz rir.
Como qualquer um o faria.
Afeto, é certo.
Mas posso carregar.
Como carrego alguns outros.
Sinto que vamos juntos, às vezes.
Que já estamos.
Que estaremos.
E depois percebo,
É um ele.
É só um ele.
um ele.
Estou experimentando o beijo dele.
Aquele.
Não toquei.
Sinto em mim.
Não tocou.
Sinto em mim.
Tocará.
E tenho desejo.um.
Estou querendo o beijo dele.
Aquele.
Não dei.
Sinto em mim.
Não deu.
Sinto em mim.
Dará.
E tenho medo.algum.
Aquele.
Não toquei.
Sinto em mim.
Não tocou.
Sinto em mim.
Tocará.
E tenho desejo.um.
Estou querendo o beijo dele.
Aquele.
Não dei.
Sinto em mim.
Não deu.
Sinto em mim.
Dará.
E tenho medo.algum.
quarta-feira, julho 05, 2006
e você continua com aquela velha mania de perguntar 'tudo bem?' mais de uma vez, olhando nos olhos.
mas agora eu não tenho mais raiva.
acho engraçado.
acho bonito você - sempre achei.
ainda que: as pernas tremam e algo em mim derreta, a cada resposta; que eu veja que vai levar mais tempo do que pensei.
e todo mês eu conheço um cara novo, ou reencontro um já conhecido.
repito figurinha.
todo dia, cresce a lista que eu, juro, queria que tivesse um fim.
ontem foi.dois nomes, quatro sílabas: uma delícia.
podia ser ele.
podia ser ele meu ponto final, I mean, meu novo parágrafo.
que metáfora merda.
só os ridículos amam, mesmo.
mas agora eu não tenho mais raiva.
acho engraçado.
acho bonito você - sempre achei.
ainda que: as pernas tremam e algo em mim derreta, a cada resposta; que eu veja que vai levar mais tempo do que pensei.
e todo mês eu conheço um cara novo, ou reencontro um já conhecido.
repito figurinha.
todo dia, cresce a lista que eu, juro, queria que tivesse um fim.
ontem foi.dois nomes, quatro sílabas: uma delícia.
podia ser ele.
podia ser ele meu ponto final, I mean, meu novo parágrafo.
que metáfora merda.
só os ridículos amam, mesmo.
foi assim;
fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 junho 2005 julho 2005 agosto 2005 setembro 2005 outubro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 janeiro 2006 fevereiro 2006 março 2006 abril 2006 junho 2006 julho 2006 agosto 2006 setembro 2006 outubro 2006 novembro 2006 dezembro 2006 fevereiro 2007 julho 2007 janeiro 2008 julho 2008 agosto 2008 fevereiro 2009 março 2009 abril 2009 setembro 2009 outubro 2009 dezembro 2009 fevereiro 2010 abril 2010 maio 2010 junho 2010 julho 2010
